DIA NACIONAL DA JUVENTUDE (DNJ) - 2008
Juventude e os Meios de Comunicação – “Queremos pautar as razões do nosso viver!”
“Na TV, o que eles falam do jovem não é sério...!” (Charlie Brown Jr.)
O Dia Nacional da Juventude (DNJ) – celebrado a nível nacional pelas pastorais da juventude/ CNBB - tem como tema essa ano ‘juventude e os meios de comunicação’ e como lema: “Queremos pautar as razões do nosso viver!”.
Para refletirmos um pouco mais sobre a influência da mídia na nossa vida, paremos e analisemos o caso da menina Isabela Nardoni que foi jogada do sexto andar de um prédio. Bem, na verdade fatos muito mais chocantes e brutais acontecem todos os dias em nossas comunidades. No entanto, se tornam infelizmente banais e não há qualquer revolta externa por nossa parte, ou qualquer indignação em massa. Outra avaliação é que a família era de classe média, logo, uma super exposição na mídia.
Recentemente o membro do coletivo Tribus, Sebastião Everton foi indicado pelo Programa Fica Vivo para compor uma mesa num seminário internacional de jovens para prevenção à criminalidade, que aconteceu em Durban, na África. Everton sentiu de perto a influência da mídia nas suas atividades comunitárias e na sua vida. Um laço positivo segundo ele, foi à intensidade e valorização de um jovem de periferia que foi compor uma mesa da ONU, em um outro país; além disso, as energias positivas e de felicitações de crianças, jovens e/ou pessoas que anteriormente não tinha contato com o mesmo. Mas, de contra ponto, percebe que em alguns momentos as pessoas parecem não compreender que espaços ainda precisam ser preenchidos, caminhos ainda precisam ser abertos e direitos ainda precisam ser conquistados. Percebe que em alguns momentos as pessoas o colocam-no como se tivesse se vendido para a mídia.
O jovem não deve ser o principal agente da mudança, a sociedade tem que se responsabilizar por completude e não apenas achar que seremos os salvadores da pátria. Todos nós somos responsáveis e podemos construir um outro mundo possível.
Não somos somente agentes ou reprodutores da violência, somos também vítimas de uma sociedade que nos faz consumista e de uma mídia que ao invés de contribuir para que tenhamos razões para viver, expõem aspectos pejorativos, que nos indignam e fazem com que deixemos de ter perspectivas na vida.
Juventude(s) temos mil razões para viver!
Fonte: Texto de Sebastião Everton – Casa da Juventude – www.casadajuventude.org.br
“Na TV, o que eles falam do jovem não é sério...!” (Charlie Brown Jr.)
O Dia Nacional da Juventude (DNJ) – celebrado a nível nacional pelas pastorais da juventude/ CNBB - tem como tema essa ano ‘juventude e os meios de comunicação’ e como lema: “Queremos pautar as razões do nosso viver!”.
Para refletirmos um pouco mais sobre a influência da mídia na nossa vida, paremos e analisemos o caso da menina Isabela Nardoni que foi jogada do sexto andar de um prédio. Bem, na verdade fatos muito mais chocantes e brutais acontecem todos os dias em nossas comunidades. No entanto, se tornam infelizmente banais e não há qualquer revolta externa por nossa parte, ou qualquer indignação em massa. Outra avaliação é que a família era de classe média, logo, uma super exposição na mídia.
Recentemente o membro do coletivo Tribus, Sebastião Everton foi indicado pelo Programa Fica Vivo para compor uma mesa num seminário internacional de jovens para prevenção à criminalidade, que aconteceu em Durban, na África. Everton sentiu de perto a influência da mídia nas suas atividades comunitárias e na sua vida. Um laço positivo segundo ele, foi à intensidade e valorização de um jovem de periferia que foi compor uma mesa da ONU, em um outro país; além disso, as energias positivas e de felicitações de crianças, jovens e/ou pessoas que anteriormente não tinha contato com o mesmo. Mas, de contra ponto, percebe que em alguns momentos as pessoas parecem não compreender que espaços ainda precisam ser preenchidos, caminhos ainda precisam ser abertos e direitos ainda precisam ser conquistados. Percebe que em alguns momentos as pessoas o colocam-no como se tivesse se vendido para a mídia.
O jovem não deve ser o principal agente da mudança, a sociedade tem que se responsabilizar por completude e não apenas achar que seremos os salvadores da pátria. Todos nós somos responsáveis e podemos construir um outro mundo possível.
Não somos somente agentes ou reprodutores da violência, somos também vítimas de uma sociedade que nos faz consumista e de uma mídia que ao invés de contribuir para que tenhamos razões para viver, expõem aspectos pejorativos, que nos indignam e fazem com que deixemos de ter perspectivas na vida.
Juventude(s) temos mil razões para viver!
Fonte: Texto de Sebastião Everton – Casa da Juventude – www.casadajuventude.org.br
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2 comentários:
Juventude que ousa lutar,
constrói o poder popular!
que possamos sonhar cada vez mais!
Sebastião Everton de Oliveira - MG
obrigado pela multiplicação de idéias
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