PISTOLEIROS LANÇAM BOMBAS CASEIRAS E ABREM FOGO CONTRA INDÍGENAS NA RAPOSA SERRA DO SOL

O dia amanheceu tenso na região de Surumú, terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Após um grupo de aproximadamente 100 índios iniciar a construção de quatro ‘barracões’ na área da comunidade Renascer, pistoleiros contratados pelo rizicultor Paulo César Quartieiro, abriram fogo e lançaram bombas caseiras contra os índios, deixando 10 baleados, sendo três feridos gravemente.

Os pistoleiros chegaram primeiro em duas motocicletas e deram a ordem para o grupo deixar o local. Com a negativa dos índios, eles foram até a sede da fazenda Depósito e retornaram com 20 homens armados e encapuzados em quatro motos e uma caminhonete. “Já desceram atirando e jogando bomba”, conta Tereza Pereira de Souza, que presenciou o ataque.

Os índios que não foram atingidos socorreram a vítimas e as levaram até a comunidade do Barro (antiga Vila Surumu). De lá, a Polícia Federal encaminhou sete para o Hospital de Pacaraima e três foram removidos de avião para Boa Vista. Glênio Ingarikó foi atingido com um tiro de ‘raspão’ no ouvido, mas não corre perigo.

Os indígenas baleados são Jeremias Miguel André, João Ribeiro, Antônio Cleber da Silva, Elizario André, Thiago Nunes Pereira, Sival Abelardo, Jorge Sebastião Costa, Glênio Barbosa, Xavier da Silva e Alcides de Souza, os dois últimos estão em estado greve.

Os pistoleiros abriram fogo contra os indígenas de uma distância aproximada de 15 metros. As armas usadas eram, na maioria, espingardas calibre 16. “Se os disparos fossem de uma distância melhor, certamente os tiros seriam mortais”, afirma Júlio José de Souza, do CIR.

Apesar da violência, intimidação e sucessivas ameaças, as comunidades da Raposa Serra do Sol não irão recuar na consolidação do decreto de homologação, assinado há mais de três anos. Em nome das comunidades, o coordenador do Conselho Indígena de Roraima, Dionito José de Souza, está em Brasília aguardando uma decisão do Supremo Tribunal Federal, a respeito da retirada dos invasores da reserva.

O CIR solicitou a Policia Federal reforço na região de Surumu, além do desarmamento da ‘milícia’ comandada por Quartieiro que há mais de um mês intensificou os ataques às comunidades.


Conselho Indígena de Roraima



Fonte: http://www.cimi.org.br

MOVIMENTOS SOCIAIS RECLAMAM SOBRE PREÇO DA LUZ EM AUDIÊNCIA COM ANEEL

Na última quarta-feira (30), os movimentos sociais que constituem a Assembléia Popular foram recebidos em audiência pelo Sr. Jerson Kelman, diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na ocasião, os participantes denunciaram os abusos cobrados pelas empresas distribuidoras nas tarifas de energia elétrica, as dificuldades da população pobre em acessar a tarifa social, a má qualidade da energia e as graves conseqüências sociais e ambientais ocasionadas pelas construções de barragens.

Como a Aneel é o órgão federal que regulariza a distribuição de energia elétrica no país, os movimentos sociais - que estão implementando a Campanha Nacional Contra os Altos Preços da Energia Elétrica - questionaram a atual política do setor elétrico brasileiro, do qual fazem parte, além das empresas geradoras, as empresas distribuidoras, que obtém um lucro extraordinário com a venda da energia. Segundo as lideranças presentes na audiência, a população pobre não está conseguindo pagar a conta de luz, uma das mais caras do mundo. Por outro lado, criticaram os altos incentivos que empresas multinacionais recebem do governo na compra da energia.

A comparação levada para debate foi a taxa paga pela empresa Vale e pelos consumidores residenciais. Enquanto uma família mineira paga cerca de R$ 60,00 por 100 Kwh de energia, a Vale paga R$ 3,30 pela mesma quantidade utilizada. “Não é possível que os pobres deste país paguem a conta de grandes multinacionais”, afirma Wilnean de Melo, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD). Segundo Melo, o MTD participa da Campanha contra os Altos Preços da Energia Elétrica porque entende que assim enfrenta a lógica que mantém o desemprego, estabelecida também pela exploração através do preço da energia.

Depois de fazer uma longa explanação sobre a composição da tarifa de energia elétrica no Brasil, o diretor da Aneel reconheceu que ela é "caríssima" e que, de fato, a população mais pobre tem dificuldades em pagar a taxa. No entanto, teve dificuldades para justificar o porquê de uma família brasileira pagar o dobro de uma família estadunidense pela mesma quantidade de energia consumida, já que ambos os sistemas possuem a mesma fonte de geração. Kelman reconhece que há "gorduras" (lucro extraordinário) obtidas pelas produtoras e distribuidoras. Segundo ele, o alto preço é fruto dos altos impostos e encargos embutidos na conta, com uma média nacional girando em torno de 33% do valor total da tarifa.

Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), a explicação para os altos preços está no padrão estabelecido pelo custo de produção através da fonte energética mais cara em nível internacional, a fonte térmica. Ou seja, mesmo tendo baixo custo de produção, a energia elétrica de fonte hídrica possui tal preço pois é estabelecido pelo preço do petróleo. Sobre as conseqüências negativas que as barragens trazem para a população atingida, ele as reconheceu e mencionou a importância da criação de um marco regulatório que estabeleça regras às empresas construtoras de barragens no tratamento social das famílias atingidas.


Audiência Pública de Porto Alegre

No encontro com o diretor ainda houve a manifestação de repúdio ao ocorrido na Audiência Pública promovida pela Aneel em Porto Alegre/RS, no dia 24 de abril. Na ocasião, cerca de 40 militantes de movimentos sociais foram barrados por seguranças do prédio e impedidos de participarem. Frente a isso, registraram denúncia na Procuradoria do Estado e na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e aguardam pedido do Ministério Público Federal de cancelamento da audiência pública.

O que o MAB também questionou é o objetivo das Audiências Públicas que estão sendo realizadas em Porto Alegre, São Paulo, Belém, Salvador e Brasília. Para o movimento, é ilegítimo que um tema que vai afetar diretamente o orçamento da classe trabalhadora seja tratado dessa forma, com audiências apenas consultivas, somente em cinco locais e, como ocorreu na capital gaúcha, sem permitir que o povo organizado participe. “É inadmissível que mais uma vez a população fique à mercê do que está sendo tratado na Resolução 456, o que aconteceu em Porto Alegre é uma vergonha. Esta resolução trata da distribuição de energia elétrica em todo o Brasil e sabemos que as empresas distribuidoras são as mais interessadas na sua reformulação”, afirma André Sartori, militante do MAB. Entre os pontos discutidos nestas audiências, os principais são a diminuição do prazo para que a distribuidora corte a energia elétrica da família que atrasa o pagamento e o aumento da taxa de religação da energia.

As duas últimas audiências públicas promovidas pela Aneel serão realizadas nesta semana, no dia 7 de maio, em Salvador, e no dia 8 de maio, em Brasília. Para Sartori, é importante que a população em geral e os militantes de movimentos sociais participem destas audiências e manifestem contrariedade ao que está sendo proposto como alterações na Resolução 456: "A minuta da resolução é um retrocesso e, mais uma vez, quem vai pagar a conta serão os trabalhadores pobres, devemos entender o que está acontecendo e nos manifestar contra isso", conclui.


Fonte: http://www.mabnacional.org.br

NOVA ONDA DE CRIMINALIZAÇÃO DO MST

Já virou rotina o mês de abril ser marcado por furiosos ataques da direita fascista e de sua mídia venal contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Neste período, em homenagem aos 19 camponeses mortos impunemente no Massacre de Eldorado do Carajás, em 17 de abril de 1996, o MST realiza a “jornada de luta pela reforma agrária”, com ocupações de terras ociosas, bloqueios de estradas e marchas de protesto no país inteiro. Para desqualificar os manifestantes e criar o clima de pânico na sociedade, a mídia já rotulou este mês como o “abril vermelho”. Nem sequer os motivos e as reivindicações dos sem-terra são apresentados à população.

Neste ano, no texto “porque estamos em luta”, o MST explica as razões da jornada. “A reforma agrária está parada. Cresce a concentração fundiária, os assentados não recebem apoio efetivo, aumenta a violência contra os sem-terra e a impunidade dos latifundiários e do agronegócio. 150 mil famílias rurais continuam acampadas, as empresas de agronegócio avançam sobre o território brasileiro, conquistando terras que deveriam ser destinadas aos trabalhadores rurais. O governo tem dado prioridade ao agronegócio. Só o Banco do Banco emprestou 7 bilhões de dólares para 13 grupos econômicos, enquanto nossos assentamentos não recebem investimento suficiente”.

Além das críticas, a jornada apresenta suas exigências. “Retomada das desapropriações de terra; plano emergencial de assentamento de todas as 150 mil famílias acampadas; alteração do índice de produtividade rural; criação de mecanismo que acelere os trâmites internos para os processos de desapropriação; aprovação do projeto que determina que as fazendas que exploram trabalho escravo sejam destinadas à reforma agrária; destinação das áreas hipotecadas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal para a reforma agrária; criação de uma linha de crédito especifica para assentamentos, que viabilize a produção de alimentos para a população das cidades”.


Fonte: http://www.mst.org.br

CENSURA E DISCURSOS DESPROPOSITADOS

Estas e outras justas reivindicações simplesmente são omitidas pela mídia venal. Todo o esforço da direita e dos seus jornalistas de aluguel é para satanizar e isolar o MST. Neste ano, o processo de criminalização atingiu às raias do absurdo. Antes mesmo do “abril vermelho”, os ricos donos da Vale, que participaram da lesiva privatização da ex-estatal, acionaram a Justiça e arrancaram algo inusitado fora dos tempos de ditadura: a censura de um dos coordenadores do MST, João Pedro Stedile. A juíza Patrícia Whately extrapolou a fixar multa de R$ 5 mil caso o dirigente “incite” atos pela reestatização da empresa – algo que ainda hoje é analisado pela própria Justiça.

Já em abril, a cada ocupação de terra ou protesto diante do Incra ou Banco do Brasil, um senador se revezava no plenário para desferir ataques hidrófobos ao MST. Artur Virgilio (PSDB-AM) e Gerson Camata (PMDB-ES) foram os mais histéricos, acusando os manifestantes de “bandidos” e “terroristas”. Na seqüência, o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, aproveitou a sua posse para, segundo leitura da mídia, atacar os sem-terra. O ministro elogiou a democracia nativa, “ainda que alguns movimentos sociais de caráter fortemente reivindicatório atuem, às vezes, na fronteira da legalidade... Nesses casos, é preciso que haja firmeza por parte das autoridades”, aconselhou, quase que num recado ao presidente Lula, presente na solenidade.



Fonte: http://www.mst.org.br

OBSESSÃO EDITORIAL DA REVISTA VEJA

Quanto à asquerosa revista Veja, desta vez ela não deu capa para demonizar o MST – como uma em que João Pedro Stedile aparece como o próprio molock. Mas nem precisava. O seu ódio à luta pela reforma agrária já é notório. Um excelente estudo de Cássio Guilherme, intitulado “Revista Veja e o MST durante o governo Lula”, comprova que a publicação da famíglia Civita tem como obsessão editorial atacar os sem-terra. Ele acompanhou a cobertura da revista desde a criação do movimento, em janeiro de 1984. Num primeiro momento, ela até tentou cooptar o MST, tratando seus militantes como “coitadinhos, pés-descalços, analfabetos, que lutam por um simples pedaço de chão. Tal atitude por parte da revista teve a deliberada intenção de neutralizar as suas forças”.

Como não conseguiu o seu intento, ela passou a atacar sistematicamente o movimento. “Como o MST sobreviveu e continuou crescendo, a alternativa foi satanizar o movimento. Passou-se a dar destaque para toda e qualquer conseqüência negativas das suas ações. A revista usou de diversos clichês preconceituosos, fazendo o julgamento social de seus integrantes. Termos como invasão, baderna e arcaico passaram a ser correntes nas reportagens. Visavam esteriotipar o movimento como atrasado e antidemocrático, inclusive associando-a a figura de Lula, o principal adversário nas corridas presidenciais”. A detalhada pesquisa, de quem teve estômago para acompanhar suas edições, confirma que a criminalização do MST é um dos principais objetivos da direita fascista.

Conforme constatou Cássio Guilherme, para a revista Veja “o MST não quer apenas terras, mas principalmente a tomada do poder; os sem-terra são massa de manobra de seus líderes; as figuras de Che, Fidel e Mao Tse Tung sempre são ligadas de forma pejorativa; confrontos com mortos são culpa única e exclusiva do MST que promove invasões; a reforma agrária é uma utopia do século passado; e não existem mais latifúndios improdutivos no Brasil. Enfim, o MST invade, seqüestra, saqueia, vandaliza, tortura, mata”. Não há nada de jornalismo imparcial, mas sim pura ideologização visando criminalizar um dos principais movimentos sociais do país.



Fonte: http://www.mst.org.br

TERRORISMO MIDIÁTICO DA TV GLOBO


A criminalização maior do MST, porém, partiu novamente da mídia burguesa. Jornais, revistas, rádios e telejornais destilaram veneno contra a “jornada de luta pela reforma agrária”. O “abril vermelho” ocupou os principais noticiários sempre com abordagens negativas. Os manifestantes foram execrados como arruaceiros, violentos e inimigos da sagrada propriedade privada. Como registrou Marcelo Salles, editor do Fazendo Média, o ataque mais virulento coube à TV Globo.

Numa das várias “reportagens” do Jornal Nacional, “nos dois minutos e vinte quatro segundos da matéria busca-se a criminalização do MST. Para tanto, as imagens e palavras são articuladas para transmitir ao telespectador a idéia de que seus militantes são responsáveis por todo o medo que ronda o Pará. Logo na abertura, o fundo escurecido por trás do apresentador exibe a sombra de três camponeses portando ferramentas de trabalho em posições ameaçadoras, como a destruir a cerca cuidadosamente iluminada pelo departamento de arte da emissora... Em nenhum momento os dirigentes do MST são ouvidos, o que contraria o próprio manual de jornalismo da Globo”.

Fonte: http://www.mst.org.br

"FLORESTA ZERO É ESTATUTO DO DESMATAMENTO", AFIRMA CHINAGLIA

Em audiência realizada na manhã desta terça-feira (06/05), o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, comprometeu-se com integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), da Via Campesina e de entidades ambientalistas a abrir, dentro da Câmara, um diálogo amplo sobre a defesa da Floresta Amazônia.

Durante a audiência, os representantes das entidades entregaram uma carta aberta (em anexo) exigindo a rejeição de medidas provisórias e projetos de lei que ameaçam as florestas e a biodiversidade brasileiras. Chinaglia classificou o Projeto de Lei (PL) 6.424/05, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) - conhecido como 'Floresta Zero', por pretender reduzir a área de reserva legal florestal da Amazônia para viabilizar o plantio de palmáceas e eucaliptos, entre outras espécies - como um “verdadeiro Estatuto do desmatamento”.

Além do PL 6.424/05, as entidades pedem a rejeição da Medida Provisória 422/08, conhecida como “PAG (Plano de Aceleração da Grilagem)”, que possibilita a legalização da grilagem na Amazônia, da PEC 49/2006, de autoria do Senador Sérgio Zambiasi, PTB/RS - que busca reduzir a faixa de fronteira nacional de 150 para 50 km (permitindo assim a aquisição de terras brasileiras por empresas estrangeiras na faixa de fronteira) - e dos Decretos Legislativos 44/2007 e 326/2007, que pretendem sustar os efeitos do Decreto que regulamenta o procedimento para titulação das terras quilombolas.

Após a audiência na Câmara, a comissão foi recebida pelo Presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, a quem também foi entregue a carta – que já conta com mais de 200 assinaturas.

“Esperamos que os parlamentares tomem conhecimento da questão de forma mais aprofundada, e percebam que nesse momento, em que o mundo inteiro observa os passos que o Brasil dá em relação aos agrocombustíveis, a aprovação de um projeto como esse é uma clara demonstração de falta de compromisso com a biodiversidade e com as populações rurais”, afirma Luiz Gomes, integrante do MST.



Fonte: http://www.mst.org.br

FOTOS DA ASSEMBLÉIA POPULAR DO 1º DE MAIO































RESUMO GERAL DA ASSEMBLÉIA POPULAR DO 1º DE MAIO

"Garantir direitos é defender a Vida!"



Reunindo vinte e sete Lutadores e Lutadoras do Povo, de dezesseis organizações sociais e populares, no 1º de Maio de 2008, realizou-se a “Assembléia Popular do 1º de Maio”, com o tema “Garantir direitos é defender a Vida”, na Escola Estadual Enéas de Carvalho, em Santa Rita/PB.

A Assembléia foi iniciada com a acolhida feita pelo companheiro Elson (JUFRA e Consulta Popular), prosseguindo com a mística de abertura, onde foi utilizada a música “Coração Civil” de Milton Nascimento, o poema “Perguntas de um trabalhador que lê” de Bertold Brecht, e a palavra de ordem: “Brasil, Projeto Popular, direitos para todos, nós vamos conquistar!”, no ambiente encontrava-se uma colcha de retalhos, carteira de trabalho, cartazes dos “Gritos dos Excluídos/as” dos últimos anos e da Assembléia Popular, figuras/fotos das lutas e culturas populares, bandeiras dos movimentos sociais, entre outros.

Em seguida, o companheiro Sebastião (SINTICAL e Articulação de Leigos/as) apresentou de forma geral a proposta desta Assembléia e, continuando, os companheiros e companheiras se apresentaram dizendo o nome, bairro e entidade/organização que participam.

Prosseguimos então, com a “Análise Coletiva de Conjuntura”, coordenada pelo companheiro Nunes (MTD e Consulta Popular), onde cada companheiro e companheira pôde contribuir para a compreensão, de forma geral, da conjuntura internacional, nacional e local, indicando a necessidade de mudanças profundas em favor da construção de um “Projeto Popular para o Brasil”.

Logo após, a partir da análise geral, a companheira Paula (Consulta Popular e Coletivo de Jovens do Campo e da Cidade) facilitou as discussões sobre a realidade atual da Classe Trabalhadora. Utilizou-se um método e uma pedagogia de consulta e de debate, através do qual os/as participantes da Assembléia puderam levantar os problemas e aspirações de Classe.

Após o lanche, os/as participantes da Assembléia foram articulando idéias e propostas para o “Brasil que queremos”, a partir do eixo temático “Trabalho”, em três segmentos específicos: “Economia Solidária”, coordenado pela companheira Patrícia (Consulta Popular); “Movimento dos Trabalhadores Desempregados”, coordenado pelo companheiro Nunes (Consulta Popular e MTD); “Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Santa Rita”, coordenado pelo companheiro Sebastião (SINTICAL e Articulação de Leigos/as).


Dando continuidade, foram dados alguns avisos/encaminhamentos das lutas sociais e populares:
- Reunião do Fórum Santa-ritense das Juventudes – Dia 02/05, as 19:30, no SINTICAL, Santa Rita/PB;
- Encontro de Formação das Assembléias Populares sobre a Campanha da Energia (Tarifa Social) na Paraíba – Dia 04/05, das 08:00 as 17:00, no SINTRICOM, João Pessoa/PB;
- ‏Reunião pra discutir o MTD em Santa Rita/PB – Dia 05/05, as 19:30, no SINTICAL, Santa Rita/PB;
- III Encontro Estadual de Jovens do Campo e da Cidade – 06 a 09/06, em João Pessoa/PB;

Sem mais nada a tratar, deu-se por encerrada a “Assembléia Popular do 1º de Maio” de Santa Rita/PB, com o poema “Nossos inimigos” de Bertold Brecht, com a música que dizia: “A luta é como um círculo”, e com a palavra de ordem “Pátria Livre! Venceremos!” Também se prestou solidariedade ao povo da Bolívia, que está em risco de guerra civil separatista, comandada pela elite de Santa Cruz.



Assembléia Popular do 1º de Maio
Garantir direitos é defender a Vida!

Santa Rita/PB, 1º de Maio de 2008.




Articulação de Leigos e Leigas de Santa Rita
Associação Flor Mulher
Centro de Formação Educativo-Comunitário (CEFEC)
Centro Dom Oscar Romero (CEDOR)
Coletivo Estadual de Jovens do Campo e da Cidade
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)
Consulta Popular
Fórum Santa-ritense das Juventudes
Grupo de Jovens Novo Gênesis
Grupo Juventude Unida na Caminhada (JUC)
Grupo Missão Jovem
Juventude do Partido dos Trabalhadores de Santa Rita (JPT)
Juventude Franciscana (JUFRA)
Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD)
ONG Pro Dia Nascer Feliz
Sindicato dos Trab. nas Ind. de Calçados de Santa Rita (SINTICAL)

CARTAZ DA ASSEMBLÉIA POPULAR DO 1º DE MAIO