
Na escola Dom Bosco, no centro de Porto Velho, acolheu o “Rio” Tapajós. A maior parte do debate girou em torno do tema das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na preservação e luta pela não destruição da Amazônia. O um dos participantes foi o teólogo e autor de mais de 70 obras, Leonardo Boff.
Leonardo refletiu sobre o tema e respondeu diversas dúvidas e questionamentos a cerca do tema proposto. De acordo com o teólogo, as CEBs na Amazônia deveriam se chamar Comunidades Ecológicas de Base, e explica afirmando que “as CEBs na região amazônica, dentro de sua vivencia de fé, evangelização, catequese, cuidado com os jovens, mas também incluir com algo essencial, o cuidado com a natureza, o cuidado com as águas, com a biodiversidade”. E continuou explicando que as CEBs, em especial nesta região, têm um trabalho muito importante, e cita Chico Mendes como o grande estandarte desta mobilização pró-Amazônia.
Boff cita em muitas partes de sua palestra o Documento de Aparecida como sendo revitalizador das Comunidades Eclesiais de Base. “Ele [o Documento de Aparecida] resgatou, de certo esquecimento, as CEBs. As comunidades Eclesiais são uma potencia da Igreja. Dão autonomia aos mais desfavorecidos de nossa sociedade. Levam aos cidadãos a mais importante libertação, a intelectual. As CEBs criaram cristãos novos, ativos, participativos dentro da Igreja, mas sem dúvida nenhuma, o maior trabalho foi no desenvolvimento da consciência, criando cidadão pensantes que tanto o nosso país precisa”, exclamou.
Leonardo Boff elogia o trabalho em grupo afirmando ter aprendido muito mais no “Rio Tapajós” do que em muitos grupos de reflexões em que participou pelo mundo, porque de acordo com Boff: “Aqui, no 12º Intereclesial não se fala apenas palavras, mas se falam coisas, o que é mais importante do que palavras”.
Fonte: www.cebs12.org.br
Foto: Hiara Ruth
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