
No evento, que ocorrerá pela segunda vez na história recente do País - a 1ª Conclat foi há 29 anos, de 21 a 23 de agosto de 1981 - as centrais esperam reunir mais de 10 mil lideranças sindicais, para debater e aprovar um documento de propostas e definir de forma unitária o apoio a um candidato à presidência da República comprometido com o progresso e a ampliação das conquistas sociais.
"A Conferência será o momento de apontarmos coletivamente um conjunto de diretrizes, com a visão da classe trabalhadora, que as Centrais vão debater em todos os Estados. Será um instrumento de mobilização e ação sindical que contribuirá no processo eleitoral, demarcando campo com a
direita", afirma o presidente da CUT, Artur Henrique.
40 horas - As Centrais também decidiram realizar uma manifestação unificada no Congresso Nacional, dia 2 de fevereiro, em Brasília, em defesa da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários.
"Queremos que a proposta seja votada ainda neste primeiro semestre", destaca o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (Paulinho).
Cerca de 300 dirigentes das Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos estarão na abertura dos trabalhos do Congresso, para pressionar os parlamentares a inserir a emenda Constitucional (PEC 231/95) que trata da jornada na pauta de votação do plenário da Câmara.
O presidente da CTB, Wagner Gomes, avalia que a convocação da Conclat vai elevar o protagonismo da classe trabalhadora na vida política nacional, além de potencializar sua influência nas eleições deste ano. "Será o fórum onde vamos dizer qual a candidatura que tem condições de implantar um projeto de nação focado na valorização do trabalho e na distribuição de renda".
História - Para o secretário geral da CGTB, Carlos Alberto Pereira, a Conferência será histórica, com o conjunto das Centrais "aprofundando a sua unidade". "Vamos ampliar as vitórias da classe trabalhadora, que apontam para o fortalecimento do nosso mercado interno, a defesa do pré-sal e maiores investimentos na industrialização do País".
Segundo o secretário Geral da UGT, Canindé Pegado, "este ano vamos substituir a Marcha da Classe Trabalhadora que fazemos todos os anos para Brasília pela Conferência a que dará maior visibilidade às reivindicações das Centrais Sindicais".
Luís Antonio Feltino, da Executiva da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), citou as infelizes e preconceituosas declarações de Boris Casoy e os ataques ao MST como exemplos dos gargalos a serem superados na comunicação, reforçando a necessidade da luta pela democratização dos meios.
Fonte: www.mst.org.br
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